sexta-feira

Luís Athouguia Representa Portugal em Albacete





O pintor Luís Athouguia, membro da Direcção da ALA – Academia de Letras e Artes, vai representar Portugal na conceituada exposição “A Que Chamamos Paz”, que se realizará no Museu de Albacete em Espanha.

Esta importante mostra, organizada pelo Grupo Internacional de Artistas Colectivo Cillero, pretende inter-relacionar diversas disciplinas artísticas representadas por criadores de nacionalidades distintas à volta do conceito da arte e no âmbito da Paz. Representa plasticamente um conceito pelo qual se concretiza uma realidade comum, próxima de todos e cada um dos artistas, com a convicção de que as suas acções criadoras proporcionam uma reflexão sobre o tema que se manifesta nas suas obras.

O Colectivo Cillero, conta com 12 anos de actividade artística. É formado actualmente por artistas de Espanha, Holanda, Itália, Alemanha, Portugal, Croácia e França. Os seus membros, além de cidadãos residentes na Europa, identificam-se plenamente com o que este continente representou e representa no terreno da cultura e da arte para todo o mundo. Realizaram recentemente exposições em Madrid, Toledo e Hellin, Espanha, em Baignes, França, na Covilhã e Sintra, em Portugal, em Bad Neustadt, Alemanha, e manifestam-se agora em Albacete e terminarão o ano com uma exposição na prestigiada Fundação FRAX em Alicante.

Assumindo-se como uma comunidade de valores, o Colectivo Cillero apela à prática da tolerância, da participação e da solidariedade. Frente aos argumentos do poder e das armas para impor a paz, consideram que a responsabilidade do comportamento de cada cidadão como indivíduo livre e soberano capacitado para desenvolver o seu próprio critério, dentro do respeito pela sociedade, e entendem que o verdadeiro projecto de construção da paz não pode sustentar-se sem a assumpção pessoal de valores, o que não é socialmente possível sem uma cultura e uma educação cimentada na solidariedade para construir relações de utilidade e justiça entre os cidadãos.

Ao representar Portugal neste certame, Luís Athouguia transporta consigo os valores primordiais da Portugalidade, reforçando o papel que o nosso País pode e deve representar na recriação de uma Europa baseada naqueles que são os princípios essenciais de respeito pela diferença e de apelo à liberdade.