por João Aníbal Henriques
Num exercício pleno de significado e de emoção, a Associação dos Antigos Alunos do Colégio de João de Deus, no Monte Estoril, editou recentemente o livro de memórias da instituição, da autoria de José Pires de Lima.
A obra, centrada nas experiências que resultaram da passagem por aquela instituição de centenas de alunos desde 1936 até 1970, é um repositório de algumas das muitas estórias que deram forma à História daquele saudoso estabelecimento de ensino.
Ao longo da sua curta existência de cerca de 34 anos, o Colégio de João de Deus marcou algumas gerações de Portugueses que ali encontraram a formação cívica e a instrução que os preparou para a vida.
A grande surpresa, para todos aqueles que estão pouco habituados a conhecer este tipo de instituições, reside no facto de o Centro Cultural de Cascais, onde a Câmara local apresentou publicamente o livro, estar complemente cheio de antigos alunos. É que, 37 anos depois do encerramento, e para alguns dos antigos alunos, passados que foram mais de 50 anos desde que saíram do colégio, as memórias dos anos ali passados e dos mestres que os acompanharam, permanecem bem vivas e continuam a marcar o seu dia-a-dia.
Para o Portugal de hoje, alheio politicamente à revolução pela qual passa o nosso sistema de ensino, e com problemas estruturais graves (e talvez irresolúveis) que afectarão várias gerações, deveria ser motivo de orgulho e acima de tudo lição, a forma como este projecto se concretizou.
Para o Governo e para o Ministério da Educação, mas também para as escolas privadas, universidades e demais responsáveis pelo processo educativo, a obra agora editada deveria merecer uma análise profunda e cuidada, gerando indicações e sugestões para aplicação na actualidade.
Em nome de um Portugal com futuro, é fundamental apelar às experiências de sucesso do passado, pois só com a consciência comunitária do que fomos, será possível planificar estruturadamente aquilo que queremos vir a ser.
Num exercício pleno de significado e de emoção, a Associação dos Antigos Alunos do Colégio de João de Deus, no Monte Estoril, editou recentemente o livro de memórias da instituição, da autoria de José Pires de Lima.
A obra, centrada nas experiências que resultaram da passagem por aquela instituição de centenas de alunos desde 1936 até 1970, é um repositório de algumas das muitas estórias que deram forma à História daquele saudoso estabelecimento de ensino.
Ao longo da sua curta existência de cerca de 34 anos, o Colégio de João de Deus marcou algumas gerações de Portugueses que ali encontraram a formação cívica e a instrução que os preparou para a vida.
A grande surpresa, para todos aqueles que estão pouco habituados a conhecer este tipo de instituições, reside no facto de o Centro Cultural de Cascais, onde a Câmara local apresentou publicamente o livro, estar complemente cheio de antigos alunos. É que, 37 anos depois do encerramento, e para alguns dos antigos alunos, passados que foram mais de 50 anos desde que saíram do colégio, as memórias dos anos ali passados e dos mestres que os acompanharam, permanecem bem vivas e continuam a marcar o seu dia-a-dia.
Para o Portugal de hoje, alheio politicamente à revolução pela qual passa o nosso sistema de ensino, e com problemas estruturais graves (e talvez irresolúveis) que afectarão várias gerações, deveria ser motivo de orgulho e acima de tudo lição, a forma como este projecto se concretizou.
Para o Governo e para o Ministério da Educação, mas também para as escolas privadas, universidades e demais responsáveis pelo processo educativo, a obra agora editada deveria merecer uma análise profunda e cuidada, gerando indicações e sugestões para aplicação na actualidade.
Em nome de um Portugal com futuro, é fundamental apelar às experiências de sucesso do passado, pois só com a consciência comunitária do que fomos, será possível planificar estruturadamente aquilo que queremos vir a ser.