Quando em 2007 um referendo não vinculativo legalizou o aborto, muito mudou na face de um País marcado por uma longa tradição em defesa dos valores da vida e da família. Durante a campanha, quer por parte dos que defendiam a legalização, quer por parte dos que eram contra o aborto, esgrimiram-se argumentos e discutiram-se definições que esconderam essa dura realidade aos Portugueses.
O aborto não é, como muitos disseram nessa altura, uma mera interrupção voluntária da gravidez. O aborto é, há que assumir esse facto, um assassinato puro e simples. É a decisão de um conjunto de pessoas de pôr termo à vida de outra. É a imposição da força de uns quantos à fragilidade de outros. É a imputação a alguns da possibilidade de nascer e de fazerem a diferença num Mundo cada vez mais ávido de gente capaz. Os que são mortos através do aborto, não têm qualquer espécie de possibilidade de se defenderem nem de argumentarem o que quer que seja em favor da sua vida.
A legalização do aborto representa, desta forma, o aval do estado ao homicídio e, mais preocupante ainda, a comparticipação do estado neste acto odioso. Cada vez que é praticado um aborto num hospital público em Portugal, todos nós, através do erário público, estamos a pagar para erradicar uma vida.
Durante algum tempo, quando muitos se preocupavam em lançar explicações que apaziguassem as consciências, falou-se nas virtudes do aborto a vários níveis. A nível económico, pois evitava que se gastasse dinheiro no apoio social à vida nascente; a nível político, pois se dizia que Portugal estava atrasado relativamente ao Mundo dito civilizado; a nível da saúde, pois o aborto era uma solução extrema que só seria usada em casos considerados graves e prementes, etc. etc. etc.
Hoje sabemos que nada disto é verdade.
Só em 2009, mataram-se legalmente 19572 seres humanos em hospitais públicos em Portugal. Ou seja, uma média de 53 pessoas mortas por dia numa média que implica os pais pela sua decisão, os familiares deles pelo apoio, as equipas médicas pela prática cirúrgica, e cada um de nós porque pagamos a operação.
Mas existem ainda dados piores e mais preocupantes. De acordo com o relatório agora tornado público, só em 2009 quase um terço das mulheres que abortaram por sua vontade fizeram-nos mais de uma vez num ano… ou seja, a decisão do aborto não foi tomada de ânimo pesado, nem tão pouco se ficou a dever a um qualquer percalço ou inadvertência a que elas tenham sido alheias. Foi uma decisão consciente, tomada cada vez mais de espírito leve, como forma de resolução de um “problema”… Não ouso dizer que o aborto se tornou num método contraceptivo pago por todos nós, pura e simplesmente porque a concepção já ocorreu e a vida humana já existe quando ele foi praticado. De resto é igual.
É muito triste sabermos que amanhã, depois de acordarmos e iniciarmos o nosso dia, mais 53 pessoas vão ser assassinadas legalmente em Portugal sem que nada possamos fazer. É mais triste ainda verificar que esse acto, que põe termo àquele que é o mais precioso dos bens do Homem – a vida – é feito em total desrespeito pelos interesses e pelos direitos daquele ser que nem sequer pode gritar para se defender.
É triste fazer-se isto em Portugal.
O aborto não é, como muitos disseram nessa altura, uma mera interrupção voluntária da gravidez. O aborto é, há que assumir esse facto, um assassinato puro e simples. É a decisão de um conjunto de pessoas de pôr termo à vida de outra. É a imposição da força de uns quantos à fragilidade de outros. É a imputação a alguns da possibilidade de nascer e de fazerem a diferença num Mundo cada vez mais ávido de gente capaz. Os que são mortos através do aborto, não têm qualquer espécie de possibilidade de se defenderem nem de argumentarem o que quer que seja em favor da sua vida.
A legalização do aborto representa, desta forma, o aval do estado ao homicídio e, mais preocupante ainda, a comparticipação do estado neste acto odioso. Cada vez que é praticado um aborto num hospital público em Portugal, todos nós, através do erário público, estamos a pagar para erradicar uma vida.
Durante algum tempo, quando muitos se preocupavam em lançar explicações que apaziguassem as consciências, falou-se nas virtudes do aborto a vários níveis. A nível económico, pois evitava que se gastasse dinheiro no apoio social à vida nascente; a nível político, pois se dizia que Portugal estava atrasado relativamente ao Mundo dito civilizado; a nível da saúde, pois o aborto era uma solução extrema que só seria usada em casos considerados graves e prementes, etc. etc. etc.
Hoje sabemos que nada disto é verdade.
Só em 2009, mataram-se legalmente 19572 seres humanos em hospitais públicos em Portugal. Ou seja, uma média de 53 pessoas mortas por dia numa média que implica os pais pela sua decisão, os familiares deles pelo apoio, as equipas médicas pela prática cirúrgica, e cada um de nós porque pagamos a operação.
Mas existem ainda dados piores e mais preocupantes. De acordo com o relatório agora tornado público, só em 2009 quase um terço das mulheres que abortaram por sua vontade fizeram-nos mais de uma vez num ano… ou seja, a decisão do aborto não foi tomada de ânimo pesado, nem tão pouco se ficou a dever a um qualquer percalço ou inadvertência a que elas tenham sido alheias. Foi uma decisão consciente, tomada cada vez mais de espírito leve, como forma de resolução de um “problema”… Não ouso dizer que o aborto se tornou num método contraceptivo pago por todos nós, pura e simplesmente porque a concepção já ocorreu e a vida humana já existe quando ele foi praticado. De resto é igual.
É muito triste sabermos que amanhã, depois de acordarmos e iniciarmos o nosso dia, mais 53 pessoas vão ser assassinadas legalmente em Portugal sem que nada possamos fazer. É mais triste ainda verificar que esse acto, que põe termo àquele que é o mais precioso dos bens do Homem – a vida – é feito em total desrespeito pelos interesses e pelos direitos daquele ser que nem sequer pode gritar para se defender.
É triste fazer-se isto em Portugal.