Alexandre Soares dos Santos, Presidente do Grupo Jerónimo Martins, esteve ontem à noite na Sic Notícias para comentar o pedido de resgate financeiro de Portugal anunciado pelo Primeiro-Ministro José Sócrates.
Sem alarmismos nem comiserações, e não escamoteando a verdade aos Portugueses, o empresário apresentou um discurso pleno de lucidez através do qual traçou um retrato transparente do estado em que se encontra Portugal, definindo também o conjunto de responsabilidades que trouxe o nosso País até à situação miserável em que hoje se encontra.
Quando questionado sobre o futuro de Portugal, Alexandre Soares dos Santos não hesitou um instante. Apelou ao rigor, à honestidade e à exigência, e definiu um conjunto de medidas concretas que conduzirão Portugal a uma profunda readaptação dos seus problemas macro-económicos, fomentando a produção, as exportações e, por conseguinte, a capacidade de produção de riqueza. Sublinhou ainda, marcando a diferença relativamente aos discursos políticos que enchem os órgãos de comunicação social Portugueses, que é fundamental que exista reconhecimento, demonstrando que num clima de verdade, os Portugueses estarão serenamente dispostos a contribuir para a resolução da crise, sabendo de antemão que os seus esforços serão recompensados mais tarde e não acabarão por transformar-se em meros contributos para o enriquecimento das clientelas que actualmente controlam o estado.
Alexandre Soares dos Santos não fala enquanto candidato nem tão pouco enquanto académico embrenhado em pesadas teorias que poucos têm a capacidade de entender. Fá-lo na primeira pessoa, utilizando a obra feita como paradigma do seu trabalho e daquilo que deveriam ser as linhas de rumo do futuro de Portugal.
Ao nosso País, mais do que as querelas estratégicas e entediantes em que os principais partidos políticos se embrulham para se livrarem do peso das decisões que lhes pagamos para tomarem defendendo Portugal e os Portugueses, interessa agora optar por uma de duas soluções: chegar ao próximo acto eleitoral e escolher um deles (dizem até que terão de se juntar quase todos para o efeito) para governar Portugal ao longo dos próximos anos, sabendo de antemão que independentemente de quem seja o escolhido, as linhas de rumo serão decretadas pela Alemanha e, no fim da legislatura, teremos novamente as clientelas e os interesses partidários à frente dos destinos de Portugal; ou aproveitar a oportunidade (porque crise significa oportunidade) para reformular o sistema e criar condições para que homens com a experiência, a visão, o discernimento, a convicção, o empenho, a frontalidade e o rigor de Alexandre Soares dos Santos possam pegar neste País e o reconduzir num caminho que o devolva aos Portugueses.
Quem governa Portugal deve representar os Portugueses e deve estar consciente de que o faz servindo o País e não servindo-se dele.
O ano de 2011, com a crise e o resgate ao qual nos conduziram é uma oportunidade de ouro para assumir condignamente os destinos de Portugal.
Porque Portugal vale mesmo a pena. Mesmo que eles continuem a dizer que não.
Sem alarmismos nem comiserações, e não escamoteando a verdade aos Portugueses, o empresário apresentou um discurso pleno de lucidez através do qual traçou um retrato transparente do estado em que se encontra Portugal, definindo também o conjunto de responsabilidades que trouxe o nosso País até à situação miserável em que hoje se encontra.
Quando questionado sobre o futuro de Portugal, Alexandre Soares dos Santos não hesitou um instante. Apelou ao rigor, à honestidade e à exigência, e definiu um conjunto de medidas concretas que conduzirão Portugal a uma profunda readaptação dos seus problemas macro-económicos, fomentando a produção, as exportações e, por conseguinte, a capacidade de produção de riqueza. Sublinhou ainda, marcando a diferença relativamente aos discursos políticos que enchem os órgãos de comunicação social Portugueses, que é fundamental que exista reconhecimento, demonstrando que num clima de verdade, os Portugueses estarão serenamente dispostos a contribuir para a resolução da crise, sabendo de antemão que os seus esforços serão recompensados mais tarde e não acabarão por transformar-se em meros contributos para o enriquecimento das clientelas que actualmente controlam o estado.
Alexandre Soares dos Santos não fala enquanto candidato nem tão pouco enquanto académico embrenhado em pesadas teorias que poucos têm a capacidade de entender. Fá-lo na primeira pessoa, utilizando a obra feita como paradigma do seu trabalho e daquilo que deveriam ser as linhas de rumo do futuro de Portugal.
Ao nosso País, mais do que as querelas estratégicas e entediantes em que os principais partidos políticos se embrulham para se livrarem do peso das decisões que lhes pagamos para tomarem defendendo Portugal e os Portugueses, interessa agora optar por uma de duas soluções: chegar ao próximo acto eleitoral e escolher um deles (dizem até que terão de se juntar quase todos para o efeito) para governar Portugal ao longo dos próximos anos, sabendo de antemão que independentemente de quem seja o escolhido, as linhas de rumo serão decretadas pela Alemanha e, no fim da legislatura, teremos novamente as clientelas e os interesses partidários à frente dos destinos de Portugal; ou aproveitar a oportunidade (porque crise significa oportunidade) para reformular o sistema e criar condições para que homens com a experiência, a visão, o discernimento, a convicção, o empenho, a frontalidade e o rigor de Alexandre Soares dos Santos possam pegar neste País e o reconduzir num caminho que o devolva aos Portugueses.
Quem governa Portugal deve representar os Portugueses e deve estar consciente de que o faz servindo o País e não servindo-se dele.
O ano de 2011, com a crise e o resgate ao qual nos conduziram é uma oportunidade de ouro para assumir condignamente os destinos de Portugal.
Porque Portugal vale mesmo a pena. Mesmo que eles continuem a dizer que não.