por: João Aníbal Henriques
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Há alguns anos atrás o insuspeito vocalista da banda "Delfins", numa ode de vocação esquerdizante contra toda a participação de Portugal em terras africanas, dizia que "não admitia que a maioria decidisse o seu dia-a-dia"...
E de facto, não faz sentido que sejam Sócrates, Sampaio ou outros quaisquer (lembre-se quantos portugueses efectivamente votaram nesta gente) a decidir por mim e a imporem-me soluções e formas de vida encapuçados pela tal pseudo legitimidade democrática. Só pode existir democracia verdadeira quando os portugueses (sem excepção e englobando maiorias e minorias) estejam politicamente representados.
Logo, só pode existir democracia quando acabarem com estes partidos!
E de facto, não faz sentido que sejam Sócrates, Sampaio ou outros quaisquer (lembre-se quantos portugueses efectivamente votaram nesta gente) a decidir por mim e a imporem-me soluções e formas de vida encapuçados pela tal pseudo legitimidade democrática. Só pode existir democracia verdadeira quando os portugueses (sem excepção e englobando maiorias e minorias) estejam politicamente representados.
Logo, só pode existir democracia quando acabarem com estes partidos!
Mas, mais grave ainda, a situação torna-se inqualificável quando falamos do aborto. Onde está a voz dos bebés que são chacinados legamente com o aval partidário da AR?
Onde está a possibilidade de se defenderem?
Onde está a possibilidade de se tornarem cidadãos de pleno direito, com opinião, formação e actividade que possa contribuir para o devir futuro da Nação?
Mas que raio de coisa é esta em que, discutindo motivos processuais (o que é que importa a mim, à generalidade dos portugueses e a esses bebés assassinados se estamos ou não noutra legislatura?), os partidos políticos se arrogam no direito de decidir sobre a vida dos outros?
É execrável ver tudo isto tratado assim. Porque se não admitimos que a maioria governe o nosso dia-a-dia, muito menos devíamos admitir que a VIDA ou a morte fossem decididas por votação!
Onde está a possibilidade de se defenderem?
Onde está a possibilidade de se tornarem cidadãos de pleno direito, com opinião, formação e actividade que possa contribuir para o devir futuro da Nação?
Mas que raio de coisa é esta em que, discutindo motivos processuais (o que é que importa a mim, à generalidade dos portugueses e a esses bebés assassinados se estamos ou não noutra legislatura?), os partidos políticos se arrogam no direito de decidir sobre a vida dos outros?
É execrável ver tudo isto tratado assim. Porque se não admitimos que a maioria governe o nosso dia-a-dia, muito menos devíamos admitir que a VIDA ou a morte fossem decididas por votação!