E agora, depois dos direitos
exercidos pelos trabalhadores da Carris e da CP, são os pilotos da TAP que
anunciam 10 dias de greve. É um direito que a legislação lhes confere, esquecendo-se
da responsabilidade e do respeito que necessariamente deveriam estar associados
ao uso do mesmo. Depois deste anúncio de greve, e mesmo que a mesma venha a ser
desconvocada, é todo o capital de confiança da empresa que fica em risco e, com
ele, toda a operação da empresa ao longo dos próximos anos. Com estes 10 dias
de greve, afectando de forma dramática passageiros, turistas e empresas, os
pilotos da TAP comprometem o futuro da empresa, a manutenção dos seus empregos
e a estabilidade económica de Portugal. Enquanto Português que era cliente
assíduo (sempre que possível) da TAP, devo dizer que não voltarei a reservar
vôos com esta companhia. Porque não estou para isso… para comprometer a minha
vida com a irresponsável e desrespeitosa prática dos “direitos” destas gentes.
Como eu, serão milhares os que tristemente vão fazer o mesmo. Venda-se a TAP.
Já. Ou então opte-se por um despedimento colectivo e pelo encerramento da
empresa.