O Prémio Nobel da Economia, Paul Krugman, dedicou a sua intervenção de hoje no blogue que publica no Jornal The New York Times a Portugal. Fá-lo, obviamente, analisando a emissão pública de dívida que o estado português ontem lançou e que, mercê dos seus resultados, deixou eufóricos os nossos governantes e um pouco mais relaxados os nossos vizinhos espanhóis e as instâncias governativas da Europa.
Segundo ele, não existe razão de festa nos resultados ontem alcançados por Portugal nos mercados. A taxa de juro cobrada, embora um pouco inferior àquela que se conseguiu no final de 2010, está substancialmente acima das reais capacidades que Portugal tem de a pagar. Ou seja, para Krugman, a euforia e o optimismo gerados pela operação de ontem é demonstrativa do caos e da situação do mais completo desespero em que se encontra a Europa.
Para o economista, os países da periferia europeia estão há muito tempo condenados ao falhanço. Isto porque, tal como aconteceu com o General Romano Pirro, depois de ter ganho uma batalha na qual morreu a maioria das suas tropas, só resta esperar por mais uma ou duas destas “vitórias” para que a êxito da guerra fique totalmente comprometido.
Aquilo que o Estado Português ontem alcançou, foi um suspiro de alívio momentâneo na pressão da Europa para que Portugal assuma o descalabro político-económico em que se encontra. Daqui a dez anos, quando esta dívida vencer, cá estaremos nós os cidadãos, para a pagarmos à força acrescida de juros de 6,7 %.
E onde estarão nessa altura aqueles que agora nos endividaram?
Segundo ele, não existe razão de festa nos resultados ontem alcançados por Portugal nos mercados. A taxa de juro cobrada, embora um pouco inferior àquela que se conseguiu no final de 2010, está substancialmente acima das reais capacidades que Portugal tem de a pagar. Ou seja, para Krugman, a euforia e o optimismo gerados pela operação de ontem é demonstrativa do caos e da situação do mais completo desespero em que se encontra a Europa.
Para o economista, os países da periferia europeia estão há muito tempo condenados ao falhanço. Isto porque, tal como aconteceu com o General Romano Pirro, depois de ter ganho uma batalha na qual morreu a maioria das suas tropas, só resta esperar por mais uma ou duas destas “vitórias” para que a êxito da guerra fique totalmente comprometido.
Aquilo que o Estado Português ontem alcançou, foi um suspiro de alívio momentâneo na pressão da Europa para que Portugal assuma o descalabro político-económico em que se encontra. Daqui a dez anos, quando esta dívida vencer, cá estaremos nós os cidadãos, para a pagarmos à força acrescida de juros de 6,7 %.
E onde estarão nessa altura aqueles que agora nos endividaram?